terça-feira, 7 de janeiro de 2014

MEU LANCE COM O FUTEBOL: A SAGA CONTINUA

Por: Bianca Cabral Blank


Sei que escrever uma continuidade de um texto, livro e filme, não é tarefa das mais fáceis. Mas vou tentar nestas “mal traçadas linhas”, dar outro contexto ao meu lance com o futebol. Talvez soe de início contraditório, mas contribuiu a final, sobre o meu entendimento atual das emoções contidas neste esporte bretão.

Minha família “Cabral”, sempre festiva, claro que incentivadas pelos meus saudosos avós que já não sem encontram entre nós, Cabral e Olívia, buscavam sempre um motivo para reunir todos, sejam familiares ou “agregados”.

Só para termos uma ideia, uma vez meu avô furou um poço desnecessário, já que a casa tinha água encanada. Todo final de semana era uma festa só, churrasco, bebidas, alegria, música e poço sendo furado, claro que um processo realizado em doses homeopáticas.

Sei que foram meses com esta alegria, até que surgiu a água, e os homens envolvidos em todo o processo de escavação, se embebedaram com aquela primeira que surgira, uma água suja que fluiu do poço.

Depois que minou a água, o trabalho acabou, e o poço foi aterrado, tendo assim um tempo de duração bem pequeno.

Ai é claro, uma nova busca começava para se ter um motivo de reunião para reunir toda galera novamente.

Assim, como tudo era motivo de alegria, de festa, imaginem como eram as copas do mundo de futebol? Não é difícil de imaginar!

Era óbvio, um ótimo motivo de festa, todos se reuniam, pintávamos bandeiras no chão e na parede, estendíamos bandeirolas em cores verdes e amarelas. Há cada 4 anos havia  toda uma preparação, como se fosse um ritual religioso.

Nunca vou esquecer-me da copa que ocorreu, no México, 1986, que fizemos até camisetas amarelas alusivas á copa daquele ano, era um homem sentado, tirando uma pestana (cochilo) embaixo de seu grande “sombreiro” que protegia sua cabeça do sol.

Naquela época, a festa começava antes, com o bolão, que rolava solto para todos os participantes.

Aquela balburdia risos e gritos durante os jogos da Seleção Canarinho continuara depois do jogo terminar, muitas vezes com a participação de uma carreata, até a Avenida Afonso Pena, e assim os torcedores campo-grandenses se encontravam para comemorar as vitórias do selecionado brasileiro.

Então, todas as copas que seguiram sempre eram cheias de festa, portanto, talvez a minha relação com o futebol não tenha sido tão assim, pelas “portas dos fundos”. Já que me envolvia de corpo e alma nestes momentos.

O futebol para minha família assim como imagino seja para a maioria dos leitores e internautas, são momentos de união.

E agora em 2014, duas famílias festivas se agrupam: Cabral & Blank para a nossa copa do mundo no Brasil. E que venha a festa e a alegria. Rumo ao Hexa Brasil.

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