quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

SONETO 50 FUTEBOLÍSTICO [1999]


Por: Glauco Mattoso

Machismo é futebol e amor aos pés. São machos adorando pés de macho,e nesse mundo mágico me achoem meio aos fãs de algum camisa dez.

Invejo os massagistas dos Pelés nos lúdicos momentos de relaxo, servindo-lhes de chanca e de capacho, levando a língua ali, do chão no rés.

É lógico que um cego como eu não pode convocar o titular de um time brasileiro ou europeu. Contento-me em chupar o polegardo pé de quem ainda não venceu sequer a mais local preliminar.

Glauco Mattoso tem produzido após a perda da visão, converge para dois motivos fundamentais, que servem de pretexto aos assuntos mais específicos: a própria cegueira e o fetichismo do poeta em relação ao pé masculino. Inevitável, portanto, alguma alusão ao futebol, paixão damaioria dos brasileiros. O mais conhecido poema onde Glauco articula ofetiche com a cegueira e o esporte da massa é aquele que Italo Moriconi incluiu em sua antologia OS CEM MELHORES POEMAS BRASILEIROS DO SÉCULO.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

De volta pro aconchego


Por: Joel Silva
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É muito bom estar em "terra firme", até que gosto de voar, mas acho que isso é bem mais seguro para os pássaros. Estive em Brasília no "Primeiro Grupo de Trabalho de Jornalistas" da TV Brasil. Agora a TVE MS integra a nova rede e deve em alguns dias iniciar seus trabalhos na gestão desse novo governo. Coisas boas estão por acontecer. O Brasil quer conhecer o Brasil e a nova rede sediada na antiga Radiobrás em Brasília quer mostrar.

A rede quer seus repórteres com sotaque de suas regiões e para isso o "Repórter Brasil" em duas edições já é visto em Mato Grosso do Sul pelo canal 4 da nossa querida TVE Regional. Em breve o "Repórter Brasil", terá a participação de nossos jornalistas, colocando Mato Grosso do Sul de volta ao mapa do Brasil televisivo, não só com matérias de contrabando e coisas do gênero, mas mostrando nossa cultura, nossos costumes enfim, nossa gente.

Um novo jeito de fazer televisão vem aí. Com foco no cidadão e debatendo grandes questões nacionais e internacionais. Uma televisão que não quer esconder nada, mas principalmente quer mostrar o que o Brasil tem de mais belo e com certeza nosso Estado tem muito a acrescentar. Na foto os apresentadores do telejornal Repórter Brasil, saiba mais sobre eles e sobre esse novo modelo de televisão e participe acessando http://www.tvbrasil.org.br/.

A história do patrocínio do Corinthians


Por:Vanessa Ruiz
Este texto foi publicado noblog:http://vanessaruiz.blogspot.com/

Há um tempo, publiquei aqui um post sobre a possibilidade de o Corinthians vender as mangas e a parte traseira dos calções para um patrocinador que não a Medial.

Era o Magazine Luiza. O valor do negócio: aproximadamente R$ 4 milhões mais logística de distribuição de produtos licenciados sem consignação. Ou seja, o Magazina Luiza compraria produtos dos mais diversos com a marca Corinthians e colocaria à venda em suas lojas sem que o clube precisasse arcar com o ônus de possível estagnação nas prateleiras. Mais que o dinheiro, foi isso que encantou a cúpula. Afinal, vê-se o esforço do Corinthians para desenvolver linhas e mais linhas de produtos a serem consumidos vorazmente por seus milhões de torcedores espalhados pelo país.

O valor foi considerado baixo, levando em conta também o descontinho que seria dado a Medial. E o Corinthians desistiu do negócio.

PS: Corintianos, desta vez, não pintei nenhuma palavra de verde ;)

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Só falta ela aparecer...de novo...


Por: Joel Silva
Este texto foi publicado no blog:http://joeljornalista.blogspot.com/

Vai Joel Silva...vai se meter a comentar essa porcaria que é o futebol carioca. Que só os quatro grandes decidem sempre no Rio era fácil de se prever, e foi o que eu disse. Mas, não o blogueiro esperto aqui assiste uma única partida do Fluminense contra um Carvalho Peixoto desses e já acha que o tal de Fluzão é o novo "dream team" da malandragem.

Resultado, Botafogo na final. Só falta amanhã o Vasco despachar o time do Obina.

Ah!! futebol carioca nunca mais, vá ao blog do Léo, do Blank ou do Jakson Pereira.

Obs: A fotinho é do filme "deu zebra" onde Stripes é uma zebra abandonada que cresce achando ser um cavalo de corrida. Com a ajuda de Channing Walsh (Hayden Panettiere) e seus amigos animais, Stripes tenta realizar o seu sonho: vencer uma competição.

Assista o filme é melhor que o campeonato carioca. Ou melhor loque o filme e assista ao invés a final da Taça Guanabara.

Finais Anunciadas




Por: Eraldo Leite

Este texto foi publicado no blog:http://www.blogeraldoleite.globolog.com.br/

As finais da Taça GB serão disputadas pelos quatro grandes, enfrentando-se nas semifinais e final. Um deles vai garantir o direito de disputar o título estadual do Rio. Nada mais previsível.

Mas nem sempre foi assim. Houve tempo em que o regulamento exigia que os grandes fossem jogar na casa dos pequenos e, lá, o buraco era mais embaixo. O torneio carioca piorou em relação ao de anos anteriores, quando era invejado pelos paulistas, mineiros e outros estaduais.

A fórmula do Rio era apontada como a ideal para um torneio de curta duração. Hoje o campeonato carioca (ou fluminense, como querem os puristas da língua) inchou, ficou desigual e ocasionou disparates, como o de permitir um Fla x Flu amistoso, disputado com times reservas.

Então deveria ser de portões abertos, ou com ingresso beneficente. Torcedor paga 30, 40 reais para ver seu time principal e não o reserva.O Botafogo também foi castigado por jogar com reservas, embora tenha a desculpa de ter perdido alguns titulares por contusão. Os dois jogos finais do turno não venceu. Perdeu a invencibilidade e a autoconfiança. O favoritismo que tinha sobre o Fluminense foi pelo ralo.

Continuando...

Por: Vanessa Ruiz

... de onde parei.

Luiz Henrique já está de volta ao São Caetano. O contrato de empréstimo dele com o Palmeiras foi rescindido no final da semana. No entanto, ele não pode atuar pelo clube porque disputou ao menos quatro partidas pelo Palmeiras. Será negociado com algum outro time em breve.


FFSMS DIVULGA CALENDÁRIO DE 2008


Rene Martinez:Presitente da FFSMS
Fonte: Federação de Futsal de Mato Grosso do Sul
Começa a movimentação do futsal oficial de MS, o calendário de 2008 tem previsto para a final deste mês a confirmação das equipes que disputarão os metropolitanos.

No primeiro trimestre teremos as competições de : Pré-mirim, Infanto masculino e juvenil feminino. As confirmações deverão ser feitas até 29 de fevereiro na federação.

O calendário da FFSMS, terá em 2008, 22 competições desde a categoria fraldinha(mas), até o principal (mas/fem). As competições atenderão atletas com idade de 07 anos a acima de 35 anos, atendendo todas as faixas etárias.

Outra novidade será a volta de MS as competições nacionais, está confirmado para Campo Grande a realização do Brasileiro de Seleções sub-15 masculino.

Evento este que contará com a presença das 08(oito) principais equipes que disputam a fase classificatória em seus grupos, são 28 estados e seus representantes em busca de sete vagas.

A nata do futsal Sub-15 estará em Campo Grande no período de 27 a 31 de maio de 2008.

Estamos em entendimentos com a CBFS e o Banco do Brasil para que possamos ter um amistoso da Seleção Brasileira em Campo Grande até setembro, já que teremos a realização do mundial de futsal no Brasil. Seria muito importante ter a seleção Brasileira aqui na última fase da preparação .

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Obrigado Guga

Por: Fernando Blank

Ontem no aberto de tênis do Brasil, vimos um herói lutando contra suas dores para satisfazer seus admiradores. Gustavo Kuerten, o Guga fez um jogo alem de suas forças e dores no quadril, empurrado pela torcida lutou, tentou vencer o argentino Carlos Berlocq, mas não conseguiu, foi vencido por dois setes a zero.

Mas o resultado de ontem pouco importa para um herói do esporte nacional, sem sombra de duvidas, Guga foi à estrela maior do tênis brasileiro dos últimos tempos. Levando a torcida brasileira à loucura enchendo de orgulho um país com pouca tradição no tênis.

Um manezinho saindo de uma pequena ilha, de Florianópolis conquistou três vezes o mais charmoso torneio de tênis do mundo, o aberto de Roland Garros. Guga com sua simplicidade e simpatia mexeu com o imaginário popular e com absoluta certeza fez com o tênis fosse olhado como um esporte possível de ser praticado por classe mais baixa, tirando assim a visão que o tênis seria um esporte caro e só praticado pelos ricos.

Vai ficar em nossas lembranças os gritos do manezinho da ilha em cada raquetada que ele dava na bola, para superar seus adversários a vibração de cada vitoria e seu jeito despojado, jeito de moleque e surfista, jeito bem brasileiro.

Obrigado Guga pelo seu choro sincero, agradecendo sua família seu técnico Larry Passos, e com as lagrimas percorrendo seu rosto agradeceu a galera dizendo:”obrigado galera não queria parar mas não consigo mais” disse Guga uns do gênios do esporte brasileiro.



Por hoje é só
“Agente se vê por ai amigo torcedor, nos caminhos do esporte”



terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

O Futebol


Por: Antonio Reis

A Prática do Futebol

Nasceu lá na Grã-Bretanha

Logo se espalhou no mundo

Como uma grande façanha

É o tipo do esporte

Que se perde, empata ou ganha

Quem conhece sua História

Cheia de graça e beleza

Termina se apaixonando

Disso eu tenho certeza

Gostar é coisa da vida

Por força da natureza

Este esporte aqui chegou

No início do Século XX

Aqueles que o praticavam

Eram gentes de requinte

O pobre que o praticasse

Para os nobres era um acinte

Com o transcorrer dos anos

O Futebol se expandiu Agora se praticava

Quase que em todo o Brasil

O Lorde saiu de cena

O moço pobre assumiu

O futebol brasileiro evocado da Europa






Por: João Cabral de Melo Neto

A bola não é a inimiga
como o touro, numa corrida;
e, embora seja um utensílio
caseiro e que se usa sem risco,
não é o utensílio impessoal,
sempre manso, de gesto usual:
é um utensílio semivivo,
de reações próprias como bicho
e que, como bicho, é mister
(mais que bicho, como mulher)
usar com malícia e atenção
dando aos pés astúcias de mão.

A Ademir Meneses

Você, como outros recifenses,
nascido onde mangues e o frevo,
soube mais que nenhum passar
de um para o outro, sem tropeço.

Recifense e, assim, dividido
entre dois climas diferentes,
ambidestro do seco e do úmido
como em geral os recifenses,

como você, ninguém passou
de dentro de um para o outro ritmo
nem soube emergir, punhal, do lento:
secar-se dele, vivo, arisco.

De um jogador brasileiro a um técnico espanhol

Não é a bola alguma carta
que se leva de casa em casa:

é antes telegrama que vai
de onde o atiram ao onde cai.

Parado, o brasileiro a faz
ir onde há-de, sem leva e traz;

com aritméticas de circo
ele a faz ir onde é preciso;

em telegrama, que é sem tempo
ele a faz ir ao mais extremo.

Não corre: ele sabe que a bola,
Telegrama, mais que corre voa.

Ademir da Guia

Ademir impõe com seu jogo
o ritmo do chumbo (e o peso),
da lesma, da câmara lenta,
do homem dentro do pesadelo.

Ritmo líquido se infiltrando
no adversário, grosso, de dentro,
impondo-lhe o que ele deseja,
mandando nele, apodrecendo-o

Ritmo morno, de andar na areia,
de água doente de alagados,
entorpecendo e então atando
o mais irrequieto adversário.
O torcedor do América F. C.

O desábito de vencer
não cria o calo da vitória;
não dá à vitória o fio cego
nem lhe cansa as molas nervosas.
Guarda-a sem mofo: coisa fresca,
pele sensível, núbil, nova,
ácida à língua qual cajá,
salto do sol no Cais da Aurora.

O Gol






Por: Ferreira Gullar

A esfera desce
do espaço
veloz
ele a apara
no peito
e a pára
no ar
depois
com o joelho
a dispõe a meia altura
onde
iluminada
a esfera
espera
o chute que
num relâmpago
a dispara
na direção
do nosso
coração.

O anjo de pernas tortas


Por: Vinicius de Morais


A um passe de Didi, Garrincha avança
Colado o couro aos pés, o olhar atento
Dribla um, dribla dois, depois descansa
Como a medir o lance do momento.

Vem-lhe o pressentimento; ele se lança
Mais rápido que o próprio pensamento,
Dribla mais um, mais dois; a bola trança
Feliz, entre seus pés – um pé de vento!

Num só transporte, a multidão contrita
Em ato de morte se levanta e grita
Seu uníssono canto de esperança.

Garrincha, o anjo, escuta e atende: Gooooool!
É pura imagem: um G que chuta um O
Dentro da meta, um L. É pura dança!

A VÉSPERA DO SORRISO


Por: Roberto Vieira
Este texto foi publicado no blog:http://oblogdoroberto.blog.terra.com.br/

Parece coisa fácil.

Mas o futebol pentacampeão do mundo não gosta de Jogos Olímpicos.

O torcedor pensa que é fácil.

O jogador pensa que é mole.

E sempre aparece um Japão, uma Nigéria, um Irã...

Na foto do dia 25 de janeiro de 2004.

Robinho chora a desclassificação ante o Paraguai.

O Brasil precisava do empate.

Foi derrotado.

Este ano tem Pequim.

Tem novo desafio...

A lágrima muitas vezes é a véspera do sorriso.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Leão feroz...


Por: Joel Silva
Este texto foi publicado no blog: http://joeljornalista.blogspot.com/

As boas surpresas da oitava rodada foram sem dúvida nenhuma as atuações de Palmeiras, Alex Mineiro mais especificamente, e da equipe do Santos. Mas com relação ao clássico do Morumbi algumas dúvidas pairam no ar. Não é possível que um atacante como o Kléber Santana perca gols como os que ele perdeu contra o Marília e agora contra o São Paulo.

Não quero pensar em "teoria da conspiração", se bem que Leão até merece. Mas tem sim algo de muito errado com o artilheiro peixeiro. Com relação à atuação de Fábio Costa, normal, o "muralha" é assim mesmo, defesas impossíveis e falhas bisonhas. Leão armou o time muito bem é um técnico bom, precisa apenas a aprender a conviver com seres humanos e parar de achar que é o "Rei de Selva". Talvez assim seus comandados tenham mais tranquilidade para resolver.

O São Paulo mais uma vez com sorte de campeão, mas o Imperador infelizmente aprontou das suas, perdeu a cabeça e quase quebrou a do adversário, mas ainda é um fator de superioridade do tricolor junto com Ceni e Muricy.

Pelos lados do verde, aos poucos Vanderlei Luxemburgo vai dando a sua "cara" ao verdão. Alex Mineiro desencantou e logo com três gols o que é ótimo para o futebol paulista e brasileiro. Sobre Luxemburgo, penso que o fato de se preocupar com tantas coisas extracampo ainda prejudicam aquele que já foi o melhor técnico brasileiro.

Já o Corinthians teve a sorte que lhe faltava, jogou bem como de costume, mas a bola entrou como não vinha acontecendo. Melhor para o Mano Menezes que começa a se tornar um técnico realmente diferenciado e de inteligência futebolística privilegiada. Ainda vamos ouvir muito sobre esse gaúcho.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008


Por: Juca Kfouri
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Denílson, então, é o sétimo contratado pelo Palmeiras em 2008.

Para o time de futebol, bem entendido, e não para o Periquitos em Revista (http://www.periquitosemrevista.com.br/).
Sete, como se sabe, é conta de mentiroso.

Gustavo Nery, Roger, Léo Lima, Carlos Alberto, Bóvio, Lima, Denílson.

Fluminense, Grêmio, Palmeiras, São Paulo, Corinthians.

Vai ver eles é que estão certos e o mundo errado.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

JUSTA HOMENAGEM AOS PROFISSIONAIS DO ESPORTE

Por: Jakson Pereira

A semana em Mato Grosso do Sul começou tranqüila no que diz respeito ao esporte. Como ninguém fica sabendo mesmo se tem jogo ou não pelo Campeonato Estadual, o negócio é ficar em casa procurando algo para ver na televisão.

Quem sabe o negócio é dar mais importância para Copa Morena que a TV dona dos direitos fala todos os dias ou a Taça Canarinho que a TV Campo Grande divulga o tempo todo. Estou começando a crer que o futebol aqui é o de salão (hoje futsal). Desta modalidade ficamos sabendo dos jogos com mais facilidade e rapidez.

Penso em um dia voltar ao Morenão, pode ser logo, ou não, trabalhar ou assistir, quero ver um campeonato organizado, público presente, divulgação dos jogos na TV, emissoras de rádio felizes com a competição, colhendo lucros pelo trabalho das equipes esportivas, uma pena que isto não passa de um sonho, para alguns pesadelo. Temos que tirar o chapéu para alguns batalhadores do esporte sul-mato-grossense, que oferecem seu tempo livre para se dedicar ao esporte mestre: futebol.

Um abraço Joel Silva (grande repórter e incentivador), Ramão Cabreira (ex-melhor repórter do Estado e hoje narrador), Ricardo Paredes (heróico repórter), Fernando Blank (função indefinida, porém onde colocá-lo ele dá conta do recado), Marco Antônio Silvestre (narrador histórico), Artur Mario (referência na narração), Élson Pinheiro (consegue com sua narração tirar emoção de onde não existe), Roberto Miranda (bravo repórter), Carlos Alberto “Cuecão” (feliz repórter), Carlos Araújo (comentarista), Eva Regina (presença feminina na reportagem esportiva), Luciano Shakihama (jornal o Estado), Cláudio Severo (Site http://www.esportems.com.br/), Julio Marcos “Brejinho” (narração diferente e descontraída) todos esses e tenho certeza que estou esquecendo de outros nomes e que estes me perdoem, fazendo aquilo que se estivesse vivo, o professor Mario Mendonça também estaria fazendo, buscando dignidade aos “jornalistas” que fazem parte do esporte do Estado.

Continuem lutando, tenho certeza que um dia a recompensa virá. Boa sorte a todos!

Saem os primeiros


Por: Vannessa Ruiz
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Os dois primeiros cortes da era Luxemburgo no Palmeiras: Luiz Henrique e Nen. Ambos podem seguir para o São Caetano.

O atacante: foi titular ao lado de Alex Mineiro até a quarta rodada. Não marcou gols, parece não ter agradado. Luiz Henrique pode ser o primeiro corte da categoria "não tem espírito vencedor", se levado em conta o discurso do técnico nos últimos pós-jogo. Está emprestado ao Palmeiras até 31 de maio de 2008, segundo os registros da CBF. O clube negocia com o São Caetano para que o retorno de Luiz Henrique aconteça antes disso.

O zagueiro: em 2008, não chegou a ser escalado nem ficou no banco. Nesta segunda-feira, o presidente do São Caetano, Nairo Ferreira, ligou para o departamento de Futebol do Palmeiras para conversar sobre a transferência de Nen.

O gerente de futebol Toninho Cecílio negou interesse no meia Douglas, mas confirmou que Nen e Luiz Henrique de fato "não fazem parte do planejamento de Vanderlei Luxemburgo para a temporada".

Acabou-se o nosso Carnaval. Vamos falar de quê?



Por: CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
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A LÍNGUA E O FATO

Precisamos dar um nome português a este desporto.

De resto, o nome genérico nem tem cara de vernáculo.

Lincoln, de latim provido, hesita entre bulopédio e globipédio.

Afinal define-se por ludopédio no jornal oficial.

Aprovado o lançamento por força de lei mineira não assinada mas válida, eis que súbito estraleja barulho estranho lá fora.

A redação se interroga.

Que foi?

Que não foi?

Acode o servente noticioso e conta que espatifou-se a vidraça da fachada por bola de futebol.

Papel de ahmak

Por: ROBERTO VIEIRA
Este texto foi publicado no blog:http://oblogdoroberto.blog.terra.com.br/

- Quem?

- O próximo da lista,quem é?

- Bobô.

- Esse já parou de jogar, cara!

- Não, aquele que era do Corinthians.

Silêncio.

- Bobô, do Besiktas!

Mais silêncio.

- Acho que fomos longe demais!

- Deixa disso, ninguém se importa mais com quem a gente chama. E hoje é dia de carnaval.

- Não é bem assim. O pessoal investiga, critica...

- O empresário jurou de pés juntos que o Bobô é fera. E se o goleiro se machucar ele pega no gol.

Aliás, ele é melhor goleiro que artilheiro. Um Rogério Ceni melhorado.

- A gente vai fazer papel de idiota.

- Qualquer coisa a gente marca um amistoso com a Argentina.

O nome foi anotado na convocação. O empresário agradeceu emocionado. Todo mundo ficou feliz na Irlanda.

E a gente segue fazendo papel de ahmak.

Mais um recorde de Djan Madruga


Por: Juca Kfouri
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O ex-nadador Djan Madruga ficou célebre nos anos 70/80 por conseguir marcas que a natação brasileira havia muito tempo não conseguia.

Desde maio do ano passado ele é Secretário Nacional de Esportes e responde diretamente ao ministro do Esporte, Orlando Silva.

Em setembro de 2006, por sinal, Madruga filiou-se ao PCdoB, o partido do ministro.
E acaba de bater mais um recorde: gastou, só em 2007, R$ 39.785,86 em diárias pagas pelo erário com seu cartão de crédito corporativo do Banco do Brasil.

Apenas a título de comparação, o ministro Orlando Silva recebeu em 2007, por conta de diárias pagas, pouco mais de 8 mil reais (R$ 8.055,25).

Ou seja, Madruga conseguiu a proeza de receber cinco vezes mais que o próprio ministro em diárias pagas.

Talvez seja porque tenha de se dividir entre sua escola de natação, no Rio, e o trabalho no ministério, em Brasília.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Rádio Clube de Dourados transmite jogo do 7 amanhã As 16 horas


Por: Fernando Blank
Amanhã às 16 horas direto do estádio Noroeste de Aquidauana, a Clube de Dourados transmite o jogo entre o Aquidauanense e 7 de Setembro, valido pela quarta rodada do estadual.

No comando da transmissão de amanha,estará a cargo do narrador Claudio Severo, as reportagens serão de Fernando Blank e Joel Silva.

O 7 e Dourados e o Aquidauanense, fazem amanha o jogo dos desesperados, pois os dois ocupam as duas ultimas colocações do grupo A. O 7 não vai contar amanha com o zagueiro e capitão do time Neuri, que foi expulso na ultima partida frente ao pantanal no Douradão.

O time da casa promete dar trabalho ao Manda Brasa douradense, por ocupar a ultima colocação do grupo A.

Esperamos amanha que os dois times proporcione um belo espetáculo, já que vai contar com a estréia de Claudio Severo na narração, ele que conduz brilhantemente o site; http://www.esportems.com.br/. Firmando assim a parceria com a rádio Clube de Dourados nos seus 720khz.

Por hoje é só
“Agente se vê por ai amigo torcedor, nos caminhos do esporte”

Favas contadas...o jogo será no Morenão


Por: Joel Silva
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Cesário fica de bem com Dourados. "Eu tentei, mas vetaram. Agora vou tentar trazer a Copa". Enrrola Dourados e enrrola Campo Grande.

Com relação ao jogo do Cene, que agora será em Campo Grande, no Morenão (foto Luis Alberto), tudo isso tem um fator positivo. Os maiores sucesso de público e organização em nosso Estado, foram eventos organizados por "baileiros" e ..."parem as máquinas" ...o chato e antipático, mas muito competente Eduardo Maluf (Grupo Tradição) será o organizador do evento.
Se o rapaz gostar e não for roubado ele "finca estacas" no futebol.

Esse sim é profissional e pode representar uma luz na promoção do nosso futebol.

Em que pesem nossas diferenças.

Seleção ou futebol, futebol ou seleção?


Por: Vanessa Ruiz
Este texto foi publicado no blog:http://vanessaruiz.blogspot.com/

O primeiro registro de "fã de esportes" que tenho na memória é das Olímpiadas de Seul, em 1988. Eu tinha três anos - não sei se há mesmo lembranças ou se as criei. Dois anos depois, a Copa do Mundo: Itália, 1990. Meu álbum de figurinhas se perdeu por aí, mas ele era da grossura de um volume de enciclopédia (é que eu e meus primos colávamos tudo com "grude", uma mistura espessa de água com farinha - não existia auto-colante naquela época)!

Foi em 1990 que começou meu interesse. Primeiro, pelo futebol. Depois, pela emoção da disputa de pênaltis e por Argentina x Alemanha. Em seguida, pela seleção brasileira. Às vezes leio textos de cronistas experimentados que versam sobre o amor à camisa canarinho. Então, penso na minha geração: aos nove, vi o tetra. Aos 17, o penta. Teoricamente, pratos cheios para incentivar o apego à seleção. No entanto, não foi o que aconteceu e isto me leva a concordar em um ponto com os tais cronistas: futebol é espetáculo; e exibição que não prende a atenção pode não perder público, mas afasta os fãs incondicionais.

Para quem começa a vida agora, o que desperta o interesse pela seleção não é a esperança de assistir a tudo o que os mais velhos assistiram e, sim, de que aquilo que vemos apenas raramente se transforme em seqüências e mais seqüências de belas jogadas.

Mesmo com tantas críticas, com os meios de campo embolados e sem criatividade, vivendo a era dos volantes de marcação e dos zagueiros, foi inevitável: começou a Copa América e lá estava eu, em frente à televisão, torcendo pelo Brasil ainda que de um jeito diferente. Torcendo para não sofrer com o sofrível futebol jogado, com as substituições confusas. Até que apareceu uma luz: cada vez mais velho, já com cara de adulto, bom saber que este ainda é aquele garoto que dribla como quem passeia pelas praias de Santos. Robinho vai ser pai, mas algo me diz que nunca será capitão. O olhar já tem mais peso, o corpo ganhou músculos, mas os pés e a cabeça continuam leves. Ainda bem! Nada contra nosso técnico como jogador, um líder de pegada, mas não teríamos sido campeões com um time de dungas.

Em tempo: nem com o parreiral de 2006 (este álbum, eu nem cheguei a completar).