As Emoções Das Jovens Tardes de Domingo voltaram A Bater
Em Meu Coração.
Por: Fernando Blank
Foto: Fraz Mendez |
Eu me lembro com saudade o tempo que passou tempo
passa tão depressa, mas em mim, deixou Jovens tardes de domingo tantas alegrias
velhos tempos belos dias...
É com a música de Roberto Carlos que marcou os
domingos nos anos 60, que começo aqui a descrever minha tarde de domingo neste
ultimo dia 25 de março.
Com nó ainda na garganta derramando letras nesta lauda
para falar de um time de futebol de um jogo, coisa corriqueira de todos os domingos
de futebol em todo Brasil.
Operário e Sete de Dourados jogaram no Douradão pela
primeira vaga na final do estadual de 2018, o Sete campeão em 2016, já o Galo mais
querido do MS há 21 anos sem chegar a uma final.
Desculpe torcedor do Sete, e os críticos não vou falar
aqui do ridículo jogo que o Sete fez e nem da imbecilidade no fim da partida,
estou aqui para falar de uma paixão que acreditara eu estava morta dentro de
mim.
Última vez que vi o Operário ser campeão foi em 1997
em um zero a zero com Comercial, mas o titulo que me marcou foi em 96 eu então á
época sonhando em ser um jornalista esportivo, estava eu na geral do Morenão
naquela jovem tarde de domingo de 1996 cabelos longos a voar ao vento, um Comerário
inesquecível, pênalti para o Comercial perdido, e de repente um tal Valdir da
interdiaria esquerda do ataque do gol do ex placar eletrônico do meio da rua
faz um golaçooo o gol do fantástico Galo campeão.
De lá para cá só decepção, realizei meu sonho me
tornei repórter esportivo narrador e jornalista, minha emoção de torcedor deixara de escanteio pela força da profissão.
Ha meu amigo, mas neste último domingo uma tal de Rádio
Esportems fez um marmanjo de 45 anos, chorar de emoção no sofá, de repente um
narrador comercialino grita gooollll do operariooo, Luizzzzzzzz Miguel abre o
placar para operarioo, e fim do primeiro tempo.
Volta o segundo tempo o Sete precisando de dois gols,
e nós operárianos torcendo pelo goleiro Pereira a não tomar gols, mas não é que
o infeliz do goleiro apronta uma lambança o Sete empata com Lucão.
Pronto desenhado ai o sofrimento já era 40 do segundo tempo
lá vem pressão do time da casa e eu grito, esmurro o sofá tira essa bola daí porra.
5 minutos de acréscimo ai meu coração não aguenta e o
engraçadinho do repórter da fantástica Rádio Esportems Thiago Lopes de Faria (meu
afilhado). Que acabar comigo ele diz “Esse arbitro está de brincadeira tem que
dar mais que 5 minutos” xinguei até a ultima geração do afilhado desnaturado.
De repente num lance confuso bola saiu pra escanteio não
saiu, lateral e que foi mal cobrado bola do galo, Fernandinho camisa 8, o narrador
fala 46 Fernandinho vai bater para o golllll e é gooolllllllllllllllllll do
operarioooooooooo.
O narrador Claudio Severo comercialino que narrou o golaço
do Fernandinho como se fosse à voz do torcedor do galo emoção pulo grito porraaaaaa
na finalll.
Apito final emoção no ar diretor chorando no microfone
da Esportems eu chorando junto à torcida pega Nelson Corrales literalmente no
colo a torcida faz Rádio Esportems naqueles sublimes momentos ser a rádio da
galera do galo uma emoção indescritível me arrepio só de lembrar.
Agora vem a final e aquele jovem de cabelos longos
hoje com poucos cabelos estará lá pra cobrir esta final se o chefe assim o escalar.
E espero que o galo volte a vencer e mostrar quem
manda no futebol de MS
Por hoje é só
“A gente se vê por ai amigo torcedor, nos caminhos do esporte”