Por: Vanessa Ruiz
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O diretor de Competições da CBF, Virgílio Elísio, revelou em entrevista à Rádio Globo que o CENE-MS terá que devolver ao Palmeiras R$29 mil referentes à fraude no borderô do jogo válido pela primeira fase da Copa do Brasil. A partida foi disputada em 27 de fevereiro no estádio Morenão, em Campo Grande (MS).
Segundo Elísio, o valor foi calculado pelo próprio CENE-MS, que enviou um documento à CBF admitindo erros. Na semana que antecedeu a partida, a diretoria do clube anunciava a venda de 12 mil entradas. No dia do jogo, a informação era de que já não havia mais ingressos disponíveis. Entretanto, no borderô, o CENE-MS registrou apenas seis mil pagantes. Os dirigentes da equipe relataram ainda venda para um dos setores interditados -- e vazios -- do estádio e anotou gastos superiores aos 21% determinados pela CBF. A Universidade Federal do Mato Grosso do Sul entrou na história ao confirmar que cobrou somente R$6,5 mil pelo aluguel do Morenão e não os R$12 mil que foram parar no documento. À época, o Palmeiras trouxe para São Paulo cerca de R$22 mil.
Virgílio Elísio explicou que a devolução será intermediada, de certa forma, pela CBF, já que será confiscada e repassada ao Palmeiras parte da renda devida ao CENE-MS em eventos futuros.
Na noite desta quarta-feira, a equipe enfrentou problema semelhante em Caruaru, onde venceu o Central-PE por 5x1 e conseguiu a classificação para as oitavas-de-final da Copa do Brasil.
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